No entanto, no caminho dessa cobrança de impostos vital, está o flagelo do contrabando de tabaco na África. Apesar das alegações que o vinculam a aumentos de impostos do governo, o comércio ilícito tem muito mais a ver com a eficácia da administração tributária e os mecanismos de fiscalização, bem como com a corrupção e o conflito de grupos rebeldes, que historicamente têm atormentado o continente. A África do Sul viu um aumento particularmente preocupante no contrabando de tabaco nos últimos anos, que coincidiu com o enfraquecimento de seu serviço de receita, enquanto Botsuana controlou com sucesso o contrabando com medidas alfandegárias e de controle de fronteiras aprimoradas.
Mecanismos avançados de rastreamento são outra ferramenta vital de fiscalização para os governos africanos em seus esforços para conter o uso ilícito de tabaco. Um exemplo de tal sistema que foi efetivamente implementado em países africanos – incluindo Quênia, Togo e Tanzânia – é a solução de rastreamento e rastreamento da empresa suíça SICPA, SICPATRACE, que ajudou esses governos a combater o contrabando e aumentar significativamente a arrecadação de impostos. Usando uma combinação única de tecnologias de carimbo físico e digital, o sistema de fornecedor único monitora os produtos de tabaco em cada etapa da cadeia de suprimentos e gera identificadores exclusivos que são praticamente impossíveis de falsificar pelos contrabandistas.
Sistemas eficazes de rastreamento e rastreamento representam um investimento com retornos significativos. Enquanto soluções fracas deixam buracos que os contrabandistas podem explorar, fazendo com que os governos percam os principais benefícios, soluções confiáveis se pagam a longo prazo ao levar em consideração o aumento das receitas fiscais e a diminuição dos gastos com saúde pública decorrentes do menor consumo de tabaco.
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